terça-feira, 20 de setembro de 2011

Expansivamente frugal

"Maldito seja aquele que lança sobre a sociedade seu grito de insensatez. Eu enchergo o agora como a sociedade futurista relatada por autores como Anthony Burgess em Laranja Mecânica, George Orwell em 1984, ou mesmo Ray Bradbury em Fahrenheit 451. A violência está em toda parte e o hedonismo massacrante parece está enterrado nos cromossos desta geração tão fútil — expansivamente frugal. Creio no rompimento da origem do instinto social tão defendido por Schopenhauer. Me torno feminista a partir de hoje, declarando bendita toda a mulher que expelir de sua cartela o comprimido redentor, aquele que priva a humanidade de mais um ser maldito; pois não há salvação de caráter, uma vez que o produto é origem do meio em que vive — hoje degenerado. Dizer que tudo isso é lamentável é mesquinho de mais. Minh'alma agora sangra tamanha percepção destes fatos que me sucumbem os olhos, entorpecem meus ouvidos. Adolescentes espancados por terem sido esteriotipadas como tansgressores da ética máxima social, como pagãs e desprezíveis; como Gays. Eu não sei como terminar este texto. Apenas recorro ao papel como fuga de minhas emoções e com minha caneta agora firo estas linhas com o furor de meu descaso."